quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Os novos IPODs e como eles vão mudar nossas vidas

Nesta inserção do Blog, termino com uma explicação mais extensa para os mais novatos em MP3. Os que já conhecem de cor e salteado, favor ignorar este final que chamei erroneamente de Comentários Técnicos.
Nesta semana foram lançados os novos IPODs da Apple. Pude conferir informações na loja da Apple (que vale a visita) e nas lojas de eletrônicos.
Por que eles vão mudar nossas vidas?

O que faz da linha de produtos IPOD (que possui modelos de capacidades variadas: Nano, Shuffle ...) tão especiais? Primeiro é o fato de ser Apple, sinônimo de inovação no mercado, e segundo é que eles capricharam em pontos fundamentais como, por exemplo:
• Maneira que o usuário leigo acessa (interface) e organiza (pastas), encontrando facilmente suas músicas dentro da memória do MP3 Player
• Como ele se comunica com o computador para colocar novas músicas para a futura utilização.
Voltamos ao ponto chave de tudo nesta área: tanto o Windows da Microsoft quanto o MAC da Apple redefiniram a informática, pois desenvolveram uma interface amigável o suficiente para ser utilizado por qualquer pessoa.
Nossas vidas não vão mudar porque passamos a ouvir musicas em MP3, mas sim porque estes dispositivos trazem melhorias de interface de tal importância que vão impactar vários outros equipamentos, tornando nosso uso de tecnologia ainda mais fácil do que hoje em dia e permitindo o avanço da convergência nas comunicações e da já iniciada convergência de equipamentos.

Comentários Técnicos

Quando soube da novidade, comecei a conversar com minha esposa, usuária do Nano da Família IPOD como tocador de músicas. Nesta conversa pude perceber uma confusão clara sobre estes e outros equipamentos e achei que seria importante comentar, de maneira focada no usuário de conhecimentos tecnológicos não tão profundos, sobre alguns termos do momento que tem ou terão impacto no dia a dia de nossas vidas.
Focando na questão destes novos equipamentos pessoais, é importante esclarecer os seguintes termos:
• Dispositivos de armazenamento são aqueles que guardam nossas informações ou dados. Ex.: HD do microcomputador, PEN Drives, Disquetes, CDs e Servidores de Rede (em verdade, eles armazenam remotamente as informações em seus próprios HDs);
• Dispositivos de entrada são aqueles que nos permitem inserir dados ou informações nos dispositivos de armazenamento. Ex.: Teclado, Mouse, Câmeras de Vídeo, placa de som...;
• Dispositivos de saída são os que nos permitem extrair das unidades de armazenamento no formato que desejamos. Placas de Som, Impressoras, MP3 Players, MP4 Players;
Devemos entender que os MP3 Players são equipamentos que exercem duas das funções acima: armazenam informações e permitem acesso as mesmas. Mas que raios são o MP3 Player na prática?
Com licença aos técnicos, acima mencionamos dispositivos de armazenamento como o PEN Drive. Nestes PEN Drives podemos armazenar informações em vários formatos e dois dos mais comuns deles são o MP3 para som e o MP4 para vídeos.
Os MP3 players são equipamentos que se especializam em ler os arquivos armazenados em sua memória (como nos PEN Drives) apenas em formato especifico como o MP3 e reproduzi-los no formato de sons para os usuários.

domingo, 2 de setembro de 2007

Sem escola, o Google não existiria

Claro que o Google não é a principal razão para irmos à escola, mas é fundamental que entendamos que sem várias matérias que fazemos na escola, de nada servem as ferramentas de busca na internet.

Explico-me: durante anos de nossos estudos na escola, somos obrigados a fazer resumos de textos, titulo de redações e encontrar as palavras chaves em textos ou livros.

Fazíamos aquilo com um desdém natural (pelo menos para nós os sem vergonha), mas fazíamos.

Isto nos incutiu um aprendizado importante que é o de perceber os pontos importantes de nossas idéias e são esses pontos que usamos numa pesquisa dentro de um Site de busca como o Google.

Vou exemplificar: suponha que desejamos ver informações sobre carros que utilizam combustíveis alternativos. Uma parte considerável das pessoas, para “economizar” tempo entraria no Google e digitaria Carro Alternativo.
Mas a idéia principal por trás de nossa busca não esta em carros diferentes ou de modelos alternativos ao que conhecemos hoje em dia. Queremos apenas os que se utilizam de combustíveis alternativos. Se a opção for por colocarmos no Google as palavras Carro Combustível Alternativo, as informações advindas são muito superiores.

Se formos além e entendermos como funcionam as ferramentas de busca que utilizamos e colocarmos parte das palavras entre aspas (Carro "Combustível Alternativo") teremos um resultado ainda mais eficiente.

Estas são as coisas que os pais e mestres nos falam serem importante para aprendermos com foco no futuro e que não compreendemos em nossa juventude.

Pais, professores, escolas e FACULDADES: Imploro que continuem ensinando nossas crianças a fazer resumo e encontrar a idéia chave para que os sites de busca não deixem de ser considerados deuses (artigo NY Times sobre o Google – 29/06/2003) e passem a ser chamados de as Valas da sabedoria.

sábado, 1 de setembro de 2007

A Internet assassina a Saudade!

Como apaixonado por tecnologia, muitas vezes não percebo como ela muda as nossas vidas.

Apenas quando outras pessoas nos alertam.

Nesses dias, me encontro viajando com minha esposa para fora de nosso país e comecei a escrever diariamente um Diário de Viagem que mando para alguns parentes e amigos. Coisa de dez linhas com duas ou três fotos.

Conversando com minha esposa e comentando que algumas pessoas falaram ser desnecessário receber este diário, ela fez um comentário que me chamou a atenção: assim não vai dar para ninguém sentir saudades de nós!

Raramente concordo com ela, mas tenho que dar o braço a torcer desta vez:
A facilidade que temos para enviar e receber mensagens eletrônicas, anexar fotos e vídeos, iniciar conversas telefônicas via internet e ainda o celular para completar, fazem como que nunca tivéssemos saído das vidas de nossos entes queridos.

A Saudade, que já não existia em muitas línguas, passa a se tornar um sentimento em extinção em mais essa língua universal dos tempos modernos: a WWW.

Certamente que o contato físico é fundamental, principalmente para nossa filha de dois anos e meio que, num ato de clara revolta contra nossa ausência prolongada, não quer falar conosco no telefone, mas para pessoas um pouco mais velhas como nosso filho de quatro anos e meio, o simples falar por 15 segundos no telefone já é suficiente:

Eu, na ânsia de falar com ele e ouço depois de cinco palavras:
-Pai, deixa eu falar com a mamãe.
-Filho, você não quer falar com o papai?
-Mas eu já falei pai...

É o fim!!!